“A cultura do tropeirismo é parte da história do Vale do Aço. O objetivo do encontro foi, justamente, apresentar este capítulo da história para a população e valorizar os tropeiros e seus familiares que ajudaram a construir a nossa cidade”, explicou a gerente de Turismo, Betinna Tassis.
Tropeirismo
Segundo os relatos, os tropeiros eram condutores de burros e mulas e compradores de animais para transportar diversos produtos, como açúcar mascavo, queijo, frango, ovos e biscoitos, para comercializar em vilas e povoados pelos quais avam. Em Fabriciano, o tropeirismo era forte na Serra dos Cocais: as tropas vinham, sobretudo, de Mesquita, Joanésia, Antônio Dias e Ferros. O movimento era tão intenso que surgiram pequenos armazéns, ferreiros, ranchos e, com isso, povoados como o Cocais de Baixo em meados do Século XX e, posteriormente, São José dos Cocais.
O mesmo caminho também foi responsável pelo surgimento do povoado de Santo Antônio de Piracicaba, no atual bairro Melo Viana, criado em 1923, até ser alterada para o atual centro de Coronel Fabriciano transformando-se no município de Coronel Fabriciano em 1948. O povoado também é conhecido pelo seu folclore rico em tradições culturais com destaque para a Marujada e Batuque.