Empresários são presos por sonegação de mais de 200mi 4m1g24

A força tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Receita Estadual (RE) e Polícia Civil (PC) deflagrou hoje, 12 de setembro, a operação Demerara, contra empresários do ramo de distribuição de alimentos com atuação na Ceasa de Contagem e nas cidades de Barbacena, Varginha e São Paulo. m4n2r

Foram cumpridos seis mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Inquéritos de Contagem, contra alvos localizados nos municípios de Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Barbacena e Varginha, além de Araruama, no Rio de Janeiro. Além de documentos, uma arma foi apreendida durante as buscas.

Os presos, entre eles dois irmãos apontados como chefes do grupo empresarial, são suspeitos de cometerem crimes contra a ordem tributária, além de falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, entre 2001 e 2017. Nesse período, o grupo empresarial, composto por mais de 10 empresas, teria sonegado cerca de R$ 200 milhões em ICMS devidos ao Estado de Minas Gerais. De acordo com as investigações, eles compravam notas fiscais frias no mercado negro e as utilizavam para diminuir o valor mensal do imposto.

Segundo o MPMG, trata-se de uma organização criminosa formada por pessoas ricas, bem instruídas e devidamente orientadas por especialistas. Os investigados, desde a década de 1990, teriam constituído um grande grupo econômico composto por empresas do ramo de distribuição de alimentos, principalmente de açúcar.

O grupo seria chefiado por dois irmãos, que se utilizariam de laranjas para constituir as empresas atacadistas, blindando seu patrimônio pessoal. Há suspeita de que empregados eram coagidos a emprestar seus nomes para a constituição das empresas. As investigações teriam descoberto que um dos sócios usava parte dos recursos obtidos com a sonegação fiscal para construir uma mansão localizada em loteamento nobre na cidade de Nova Lima, avaliada atualmente em torno de R$ 30 milhões.

Conduzidas pelo MPMG e pela PC, as investigações se iniciaram após informações serem readas pela Receita Estadual.

A operação Demerara é mais uma desenvolvida no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que busca coibir a prática de sonegação fiscal e recuperar os valores desviados do Estado.

A ação de hoje contou com a participação de quatro promotores de Justiça de Minas Gerais, 40 auditores-fiscais da Receita Estadual, seis delegados e 52 investigadores da Polícia Civil.

Fonte: MPMG

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