Pesquisa aponta Minas como o segundo mais procurado por turistas 1uc70

Minas Gerais é, atualmente o segundo estado mais procurado pelos turistas em seus eios pelo Brasil. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta segunda-feira, 31. De acordo com o instituto, além de alcançar a segunda colocação, Minas obteve o maior crescimento no volume das atividades turísticas com aumento de 38,7% no comparativo com julho de 2021, se consolidando como o estado que mais cresce no turismo brasileiro. Na rota dos turistas, destacam-se Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó. Nesse cenário, em comparação a 2021, o fluxo de visitas de janeiro a julho cresceu cerca de 70%. 6o2r2w

Ainda segundo a pesquisa, os resultados apontam que, em 2021, as viagens realizadas para Minas Gerais representaram 11,4% das viagens nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo (21%). Minas Gerais mantém sua posição e participação na distribuição desde 2020, onde ocupou também o segundo lugar. Entre os principais motivos apontados pela pesquisa, estão a excelente culinária, experiências únicas, arte, cultura, belezas naturais e atrações que vão desde momentos de descanso e eios pelas cidades históricas até aventuras em trilhas e montanhas, como o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do país, mas o primeiro em ibilidade, com quase 3 mil metros de altitude.

“Turismo e cultura são fundamentais para a diversificação econômica. Temos desenhado políticas públicas e ações, buscando descentralizar as experiências turísticas pelo território, sobretudo por meio dos circuitos turísticos. São trabalhados os segmentos prioritários como cozinha mineira, turismo cultural, rural, de aventura, de natureza e de experiências, com foco na geração de emprego e renda”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Historicamente as cidades mineiras que despertam o maior interesse dos turistas são: Ouro Preto, Capitólio, Belo Horizonte, Tiradentes, Diamantina, São Thomé das Letras, Poços de Caldas, Mariana, Monte Verde (distrito de Camanducaia) e Brumadinho.

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O fim de uma era: Bretas encerra atividades no Vale do Aço 4z1c2z

Neste domingo, 11 de maio, a rede de Supermercado Bretas, outrora dominante na região, encerrou oficialmente suas operações no Vale do Aço. As unidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo serão assumidas pela rede de Supermercados BH, que inicia a istração já nesta segunda-feira, dia 12. A previsão é que as lojas reabram ao público na próxima quinta-feira, dia 15, já com nova identidade visual e mudanças operacionais que vêm sendo aguardadas com expectativa. No sábado, véspera do fechamento, a reportagem do Conex10 visitou duas das unidades da rede (Centro de Ipatinga e Caravelas) e o cenário era de tranquilidade, mas de clima total de fim de ciclo. Corredores quase vazios, poucos carrinhos sendo empurrados e um silêncio que contrastava com a movimentação típica de um final de semana. As prateleiras estavam abastecidas, mas clientes e funcionários em ritmo de despedida indicavam a conclusão de uma trajetória que marcou a história do comércio varejista da região por mais de três décadas. Funcionários ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, disseram que a maioria continuará empregada, agora sob a bandeira do BH. “A expectativa é boa. Sabemos que o BH está em expansão, e esperamos que venham novos tempos, com melhorias e mais estrutura”, disse um funcionário com anos de casa e que confirmou sua permanência neste primeiro momento. Outro acrescentou: “A gente sente um misto de tristeza mas de esperança. O Bretas foi importante, mas chegou a hora da virada.” Entre os clientes, muitos expressaram sentimentos nostálgicos. A dona de casa Maria Aparecida Nogueira, cliente fiel há mais de 20 anos, lamentou o fim. “Fiz minhas compras aqui por anos e anos. É triste ver tudo acabar assim.” Já o economista aposentado João Batista Oliveira lembrou que o setor supermercadista mudou muito nos últimos 15 anos. “Depois que deixou de ser dos donos, o serviço piorou, os preços subiram, e os concorrentes, alguns até menores e outros gigantes do setor, tomaram conta.” A estudante Larissa Abelardo comentou que, mesmo sentindo saudades, está curiosa para ver o que a nova rede trará. História de sucesso e ocaso comercial  Fundado no final dos anos 40 em Santa Maria do Itabira, o Bretas chegou ao Vale do Aço com sua primeira loja em Timóteo, em 1988, no bairro Centro-Norte (Acesita). Posteriormente, a empresa trouxe sua sede istrativa para a região, expandindo sua presença para até dez lojas nas três principais cidades. No entanto, com a chegada de novos concorrentes e mudanças na gestão, após a venda para o grupo chileno Cencosud, em 2010, o Bretas foi perdendo espaço e força e, pior que isso, não esboçou nenhuma reação no sentido de recuperar este lugar. O encerramento de suas atividades neste domingo sela a conclusão de uma trajetória, mas também marca o início de uma nova fase no varejo regional. O Bretas teve sua venda ao BH anunciada em 7 de fevereiro. No Vale do Aço, a noticia foi dada em primeira mão pela Rádio Jovem Pan. O acordo girou em torno de R$ 716 milhões, envolvendo as lojas localizadas em Minas. Apesar do valor expressivo, ele é 47% menor em relação ao que o Cencosud pagou em 2010, quando comprou o Bretas por R$ 1,35 bilhão. Apesar do valor menor, o novo controlador leva uma operação ligeiramente maior. Há 15 anos, eram 45 unidades em Minas Gerais, além de oito postos de combustíveis e um centro de distribuição, localizado em Contagem. Atualmente, integram a negociação 62 lojas em território mineiro, além dos mesmos oito postos e o centro de distribuição. O Cencosud seguirá operando o Bretas em Goiás, onde mantém 26 unidades. Quando foi vendido ao Cencosud, o Bretas era líder isolado em Minas Gerais no setor supermercadista e ocupava o 7º lugar no ranking da Abras. Nas mãos do gruo chileno,  além de crescer muito pouco organicamente, os chilenos viram os concorrentes ganharem terreno. Hoje, o BH tomou essa liderança, com grande folga, além de ocupar o 4º lugar nacionalmente. O Cencosud vem caindo no ranking ao longo dos últimos anos e, com esta venda, pode perder mais uma posição para outro mineiro: o Mart Minas.

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