Concurso elege os melhores cafés e queijos artesanais mineiros de 2022 3q5h3n

Um café cultivado em Manhuaçu, na Zona da Mata e um queijo de Vargem Bonita, na região da Serra da Canastra, foram os vencedores do 19º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais e do 15º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. Os anúncios e as premiações foram feitos na última semana, em evento organizado pelo Governo do Estado e pela Emater/MG em Belo Horizonte. 3x6x47

De acordo com o diretor-presidente da Emater, Otávio Maia, os concursos são uma estratégia para promover a melhoria contínua da qualidade e agregar valor à produção: “Está a cada ano mais difícil escolher os melhores cafés e queijos do estado. E isto é muito bom, termos essa concorrência grande, o que mostra a evolução das cadeias produtivas”, afirmou.

O concurso estadual de qualidade dos cafés recebeu este ano 1.422 amostras de café arábica, de 153 municípios, das quatro regiões produtoras do estado. A área com maior número de inscrições foi a das Matas de Minas, com 726 amostras. Em seguida, ficaram o Sul de Minas, com 454; Cerrado Mineiro, com 159; e Chapada de Minas, com 83.

O café vencedor é cultivado por Ercilei José de Oliveira, que produziu o melhor café arábica do estado, da safra de 2022. Na avaliação dos jurados do, a bebida tem notas de capim limão, pão de mel, melaço, rapadura, manga, goiaba, chocolate ao leite, doce de leite e casca de limão. O café preparado com os grãos revela uma acidez cítrica, com corpo denso e licoroso. Com todos esses atributos, conquistou 91,400 pontos na escala da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês), entidade internacional de referência do setor. Para se chegar ao grande campeão, foram provadas cerca de 16,5 mil xícaras de café, durante as várias etapas de degustação.

Numa disputa acirradíssima, o melhor queijo minas artesanal foi o Queijo da Cristina, produzido por Maria Cristina Costa Faria, de Vargem Bonita. A iguaria, com 15 dias de maturação alcançou nota de 91,44. Também com nota superior a 91 pontos, o segundo lugar ficou com o Queijo Bicas da Serra, do produtor José Orlando Ferreira Junior, do município Carrancas, no Campo das Vertentes. A iguaria (com 23 dias de maturação) obteve a nota de 91,38 pontos.

Os demais campeões foram: o Queijo Tropeiro (de João José de Melo/Serra do Salitre, nota 87,88 pontos) no terceiro lugar; o Queijo Jacuba (de Maria Teresa Viana Boari, de Coronel Xavier Chaves/ Campo das vertentes, nota de 87,50) na quarta posição, e o Queijo Estrela (Aécio de Oliveira, de São Roque de Minas/Canastra, nota de 87,09), em quinto lugar. Para selecionar os melhores queijos QMA do estado os jurados avaliaram critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, odor, aroma e gosto.

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O fim de uma era: Bretas encerra atividades no Vale do Aço 4z1c2z

Neste domingo, 11 de maio, a rede de Supermercado Bretas, outrora dominante na região, encerrou oficialmente suas operações no Vale do Aço. As unidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo serão assumidas pela rede de Supermercados BH, que inicia a istração já nesta segunda-feira, dia 12. A previsão é que as lojas reabram ao público na próxima quinta-feira, dia 15, já com nova identidade visual e mudanças operacionais que vêm sendo aguardadas com expectativa. No sábado, véspera do fechamento, a reportagem do Conex10 visitou duas das unidades da rede (Centro de Ipatinga e Caravelas) e o cenário era de tranquilidade, mas de clima total de fim de ciclo. Corredores quase vazios, poucos carrinhos sendo empurrados e um silêncio que contrastava com a movimentação típica de um final de semana. As prateleiras estavam abastecidas, mas clientes e funcionários em ritmo de despedida indicavam a conclusão de uma trajetória que marcou a história do comércio varejista da região por mais de três décadas. Funcionários ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, disseram que a maioria continuará empregada, agora sob a bandeira do BH. “A expectativa é boa. Sabemos que o BH está em expansão, e esperamos que venham novos tempos, com melhorias e mais estrutura”, disse um funcionário com anos de casa e que confirmou sua permanência neste primeiro momento. Outro acrescentou: “A gente sente um misto de tristeza mas de esperança. O Bretas foi importante, mas chegou a hora da virada.” Entre os clientes, muitos expressaram sentimentos nostálgicos. A dona de casa Maria Aparecida Nogueira, cliente fiel há mais de 20 anos, lamentou o fim. “Fiz minhas compras aqui por anos e anos. É triste ver tudo acabar assim.” Já o economista aposentado João Batista Oliveira lembrou que o setor supermercadista mudou muito nos últimos 15 anos. “Depois que deixou de ser dos donos, o serviço piorou, os preços subiram, e os concorrentes, alguns até menores e outros gigantes do setor, tomaram conta.” A estudante Larissa Abelardo comentou que, mesmo sentindo saudades, está curiosa para ver o que a nova rede trará. História de sucesso e ocaso comercial  Fundado no final dos anos 40 em Santa Maria do Itabira, o Bretas chegou ao Vale do Aço com sua primeira loja em Timóteo, em 1988, no bairro Centro-Norte (Acesita). Posteriormente, a empresa trouxe sua sede istrativa para a região, expandindo sua presença para até dez lojas nas três principais cidades. No entanto, com a chegada de novos concorrentes e mudanças na gestão, após a venda para o grupo chileno Cencosud, em 2010, o Bretas foi perdendo espaço e força e, pior que isso, não esboçou nenhuma reação no sentido de recuperar este lugar. O encerramento de suas atividades neste domingo sela a conclusão de uma trajetória, mas também marca o início de uma nova fase no varejo regional. O Bretas teve sua venda ao BH anunciada em 7 de fevereiro. No Vale do Aço, a noticia foi dada em primeira mão pela Rádio Jovem Pan. O acordo girou em torno de R$ 716 milhões, envolvendo as lojas localizadas em Minas. Apesar do valor expressivo, ele é 47% menor em relação ao que o Cencosud pagou em 2010, quando comprou o Bretas por R$ 1,35 bilhão. Apesar do valor menor, o novo controlador leva uma operação ligeiramente maior. Há 15 anos, eram 45 unidades em Minas Gerais, além de oito postos de combustíveis e um centro de distribuição, localizado em Contagem. Atualmente, integram a negociação 62 lojas em território mineiro, além dos mesmos oito postos e o centro de distribuição. O Cencosud seguirá operando o Bretas em Goiás, onde mantém 26 unidades. Quando foi vendido ao Cencosud, o Bretas era líder isolado em Minas Gerais no setor supermercadista e ocupava o 7º lugar no ranking da Abras. Nas mãos do gruo chileno,  além de crescer muito pouco organicamente, os chilenos viram os concorrentes ganharem terreno. Hoje, o BH tomou essa liderança, com grande folga, além de ocupar o 4º lugar nacionalmente. O Cencosud vem caindo no ranking ao longo dos últimos anos e, com esta venda, pode perder mais uma posição para outro mineiro: o Mart Minas.

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