Cemig realiza troca de lâmpadas em Minas j5s2m

Mais de 45 mil lâmpadas de LED serão fornecidas pela Cemig para cerca de 7 mil clientes em todo o estado. O investimento foi de cerca de R$ 1,1 milhão. Só na região leste do estado foram beneficiadas as cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Nanuque, Itabira, Guanhães, Divino e João Monlevade. Beneficiando quase 2 mil unidades e trocando mais de 15 mil lâmpadas. 6j1k3e

A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e permite que os clientes residenciais substituam, de forma gratuita, até sete lâmpadas nos postos de troca instalados pela companhia em espaços públicos das cidades.

Para participar, os clientes residenciais devem apresentar a última conta de energia quitada e um documento de identidade. A troca de lâmpadas será feita mediante a apresentação de até sete unidades de lâmpadas que não podem estar queimadas. Os interessados também devem estar adimplentes com a Cemig, havendo possibilidade de consultar a situação no momento da troca das lâmpadas. A troca é válida para clientes titulares da conta ou que tenham procuração, de acordo com o modelo disponibilizado no site da Cemig.

Equipamentos mais sustentáveis

Para o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, a iniciativa representa uma boa oportunidade para aqueles que querem economizar energia. “Nós queremos fomentar na população a cultura da eficiência energética. E a troca de lâmpadas é uma demonstração de que é possível contribuir para a construção de um futuro mais sustentável com atitudes simples. A modernização de lâmpadas é uma possibilidade de reduzir o desperdício de energia elétrica”, comentou.

Desde 2022

O projeto itinerante de troca de lâmpadas teve início em meados de 2022. Desde então, 55 municípios foram atendidos e cerca de 124 mil lâmpadas foram substituídas, beneficiando mais de 20 mil unidades consumidoras. As atividades previstas e desenvolvidas pelo PEE em Minas Gerais beneficiam, principalmente, clientes de baixa renda e instituições públicas e filantrópicas de atendimento à sociedade, como hospitais e escolas.

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O fim de uma era: Bretas encerra atividades no Vale do Aço 4z1c2z

Neste domingo, 11 de maio, a rede de Supermercado Bretas, outrora dominante na região, encerrou oficialmente suas operações no Vale do Aço. As unidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo serão assumidas pela rede de Supermercados BH, que inicia a istração já nesta segunda-feira, dia 12. A previsão é que as lojas reabram ao público na próxima quinta-feira, dia 15, já com nova identidade visual e mudanças operacionais que vêm sendo aguardadas com expectativa. No sábado, véspera do fechamento, a reportagem do Conex10 visitou duas das unidades da rede (Centro de Ipatinga e Caravelas) e o cenário era de tranquilidade, mas de clima total de fim de ciclo. Corredores quase vazios, poucos carrinhos sendo empurrados e um silêncio que contrastava com a movimentação típica de um final de semana. As prateleiras estavam abastecidas, mas clientes e funcionários em ritmo de despedida indicavam a conclusão de uma trajetória que marcou a história do comércio varejista da região por mais de três décadas. Funcionários ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, disseram que a maioria continuará empregada, agora sob a bandeira do BH. “A expectativa é boa. Sabemos que o BH está em expansão, e esperamos que venham novos tempos, com melhorias e mais estrutura”, disse um funcionário com anos de casa e que confirmou sua permanência neste primeiro momento. Outro acrescentou: “A gente sente um misto de tristeza mas de esperança. O Bretas foi importante, mas chegou a hora da virada.” Entre os clientes, muitos expressaram sentimentos nostálgicos. A dona de casa Maria Aparecida Nogueira, cliente fiel há mais de 20 anos, lamentou o fim. “Fiz minhas compras aqui por anos e anos. É triste ver tudo acabar assim.” Já o economista aposentado João Batista Oliveira lembrou que o setor supermercadista mudou muito nos últimos 15 anos. “Depois que deixou de ser dos donos, o serviço piorou, os preços subiram, e os concorrentes, alguns até menores e outros gigantes do setor, tomaram conta.” A estudante Larissa Abelardo comentou que, mesmo sentindo saudades, está curiosa para ver o que a nova rede trará. História de sucesso e ocaso comercial  Fundado no final dos anos 40 em Santa Maria do Itabira, o Bretas chegou ao Vale do Aço com sua primeira loja em Timóteo, em 1988, no bairro Centro-Norte (Acesita). Posteriormente, a empresa trouxe sua sede istrativa para a região, expandindo sua presença para até dez lojas nas três principais cidades. No entanto, com a chegada de novos concorrentes e mudanças na gestão, após a venda para o grupo chileno Cencosud, em 2010, o Bretas foi perdendo espaço e força e, pior que isso, não esboçou nenhuma reação no sentido de recuperar este lugar. O encerramento de suas atividades neste domingo sela a conclusão de uma trajetória, mas também marca o início de uma nova fase no varejo regional. O Bretas teve sua venda ao BH anunciada em 7 de fevereiro. No Vale do Aço, a noticia foi dada em primeira mão pela Rádio Jovem Pan. O acordo girou em torno de R$ 716 milhões, envolvendo as lojas localizadas em Minas. Apesar do valor expressivo, ele é 47% menor em relação ao que o Cencosud pagou em 2010, quando comprou o Bretas por R$ 1,35 bilhão. Apesar do valor menor, o novo controlador leva uma operação ligeiramente maior. Há 15 anos, eram 45 unidades em Minas Gerais, além de oito postos de combustíveis e um centro de distribuição, localizado em Contagem. Atualmente, integram a negociação 62 lojas em território mineiro, além dos mesmos oito postos e o centro de distribuição. O Cencosud seguirá operando o Bretas em Goiás, onde mantém 26 unidades. Quando foi vendido ao Cencosud, o Bretas era líder isolado em Minas Gerais no setor supermercadista e ocupava o 7º lugar no ranking da Abras. Nas mãos do gruo chileno,  além de crescer muito pouco organicamente, os chilenos viram os concorrentes ganharem terreno. Hoje, o BH tomou essa liderança, com grande folga, além de ocupar o 4º lugar nacionalmente. O Cencosud vem caindo no ranking ao longo dos últimos anos e, com esta venda, pode perder mais uma posição para outro mineiro: o Mart Minas.

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