Ranking das cidades que mais abriram empresas em 2024 tem Ipatinga no Top 10 695f5i

O estado de Minas encerrou agosto com 8.547 novas empresas abertas em todas as regiões do estado, alta de 4,37% em relação ao volume registrado em agosto de 2023, que foi de 8.189 constituições empresariais. A média para o mês foi de 276 novos negócios por dia. Segundo ainda o relatório, Ipatinga aparece no top 10 do ranking das cidades que mais abriram empresas este ano, lembrando que Minas tem 853 municípios. 27604g

No acumulado do ano, já são 65.923 novos empreendimentos abertos em Minas, um crescimento de 12,01% frente aos oito primeiros meses do ano ado (58.856).

Os dados fazem parte do relatório de registros mercantis divulgado, nesta quarta-feira, 11, pela Jucemg (Junta Comercial de Minas Gerais), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e responsável pelo registro de movimentações de empresas no território mineiro.

O destaque de agosto foi o setor de serviços, com expansão de 7,61% no número de novos empreendimentos em relação a agosto de 2023. No mês, indústria (-1,24%) e comércio (4,32%) recuaram.

Por outro lado, no acumulado do ano, os números apontam alta nos três setores econômicos, no comparativo com o mesmo período do ano ado: serviços (14,11%), indústria (9,53%) e comércio (6,16%).

Região Noroeste se destaca

De acordo com o relatório da Jucemg, as regiões com melhor desempenho em aberturas de empresas, na comparação entre agosto deste ano e agosto de 2023, foram Noroeste (17,81%), Norte de Minas (15,61%) e Vale do Rio Doce (10,85%).

Em relação ao acumulado do ano, a região Noroeste se mantém em destaque com alta de 16,20% em paralelo aos mesmos oito primeiros meses do ano ado. Na sequência vêm Sul de Minas (13,49%), Central (12,44%), Zona da Mata (12,38%).

Ranking municipal

Belo Horizonte segue como o município que mais abre empresas em Minas. Em agosto, a capital do estado recebeu 2.274 novos negócios, alta de 7,98% no comparativo ao oitavo mês de 2023.

No acumulado do ano, Belo Horizonte já formalizou 17.694 novos negócios, o que representa crescimento de 17,32% diante do mesmo período no ano anterior.

Na sequência, aparecem Uberlândia (490 em agosto 3.964 no ano), Contagem (293 e 2.185); Juiz de Fora (262 e 1.815); Montes Claros (199 e 1.452); Uberaba (160 e 1.331) e Betim (150 e 1027). O Top 10 completa com Ipatinga (122 em agosto e 915 em 2024); Divinópolis (120 e 911) e Governador Valadares (127 e 894).

Encerramentos

Em relação às baixas empresariais, agosto encerrou com 4.964 extinções, variação de 12,77% diante dos 4.402 encerramentos verificados em agosto do ano ado. No acumulado do ano, 41.118 empresas fecharam as portas em Minas.

MEIs

O relatório da Jucemg considera empresas de todos os portes, com exceção dos MEIs (microempreendedores individuais), cujas inscrições são realizadas diretamente no Portal do Empreendedor, sem ar pelas juntas comerciais estaduais.

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O fim de uma era: Bretas encerra atividades no Vale do Aço 4z1c2z

Neste domingo, 11 de maio, a rede de Supermercado Bretas, outrora dominante na região, encerrou oficialmente suas operações no Vale do Aço. As unidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo serão assumidas pela rede de Supermercados BH, que inicia a istração já nesta segunda-feira, dia 12. A previsão é que as lojas reabram ao público na próxima quinta-feira, dia 15, já com nova identidade visual e mudanças operacionais que vêm sendo aguardadas com expectativa. No sábado, véspera do fechamento, a reportagem do Conex10 visitou duas das unidades da rede (Centro de Ipatinga e Caravelas) e o cenário era de tranquilidade, mas de clima total de fim de ciclo. Corredores quase vazios, poucos carrinhos sendo empurrados e um silêncio que contrastava com a movimentação típica de um final de semana. As prateleiras estavam abastecidas, mas clientes e funcionários em ritmo de despedida indicavam a conclusão de uma trajetória que marcou a história do comércio varejista da região por mais de três décadas. Funcionários ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, disseram que a maioria continuará empregada, agora sob a bandeira do BH. “A expectativa é boa. Sabemos que o BH está em expansão, e esperamos que venham novos tempos, com melhorias e mais estrutura”, disse um funcionário com anos de casa e que confirmou sua permanência neste primeiro momento. Outro acrescentou: “A gente sente um misto de tristeza mas de esperança. O Bretas foi importante, mas chegou a hora da virada.” Entre os clientes, muitos expressaram sentimentos nostálgicos. A dona de casa Maria Aparecida Nogueira, cliente fiel há mais de 20 anos, lamentou o fim. “Fiz minhas compras aqui por anos e anos. É triste ver tudo acabar assim.” Já o economista aposentado João Batista Oliveira lembrou que o setor supermercadista mudou muito nos últimos 15 anos. “Depois que deixou de ser dos donos, o serviço piorou, os preços subiram, e os concorrentes, alguns até menores e outros gigantes do setor, tomaram conta.” A estudante Larissa Abelardo comentou que, mesmo sentindo saudades, está curiosa para ver o que a nova rede trará. História de sucesso e ocaso comercial  Fundado no final dos anos 40 em Santa Maria do Itabira, o Bretas chegou ao Vale do Aço com sua primeira loja em Timóteo, em 1988, no bairro Centro-Norte (Acesita). Posteriormente, a empresa trouxe sua sede istrativa para a região, expandindo sua presença para até dez lojas nas três principais cidades. No entanto, com a chegada de novos concorrentes e mudanças na gestão, após a venda para o grupo chileno Cencosud, em 2010, o Bretas foi perdendo espaço e força e, pior que isso, não esboçou nenhuma reação no sentido de recuperar este lugar. O encerramento de suas atividades neste domingo sela a conclusão de uma trajetória, mas também marca o início de uma nova fase no varejo regional. O Bretas teve sua venda ao BH anunciada em 7 de fevereiro. No Vale do Aço, a noticia foi dada em primeira mão pela Rádio Jovem Pan. O acordo girou em torno de R$ 716 milhões, envolvendo as lojas localizadas em Minas. Apesar do valor expressivo, ele é 47% menor em relação ao que o Cencosud pagou em 2010, quando comprou o Bretas por R$ 1,35 bilhão. Apesar do valor menor, o novo controlador leva uma operação ligeiramente maior. Há 15 anos, eram 45 unidades em Minas Gerais, além de oito postos de combustíveis e um centro de distribuição, localizado em Contagem. Atualmente, integram a negociação 62 lojas em território mineiro, além dos mesmos oito postos e o centro de distribuição. O Cencosud seguirá operando o Bretas em Goiás, onde mantém 26 unidades. Quando foi vendido ao Cencosud, o Bretas era líder isolado em Minas Gerais no setor supermercadista e ocupava o 7º lugar no ranking da Abras. Nas mãos do gruo chileno,  além de crescer muito pouco organicamente, os chilenos viram os concorrentes ganharem terreno. Hoje, o BH tomou essa liderança, com grande folga, além de ocupar o 4º lugar nacionalmente. O Cencosud vem caindo no ranking ao longo dos últimos anos e, com esta venda, pode perder mais uma posição para outro mineiro: o Mart Minas.

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